Trabalho Sério Não Pode Parar... Mas Qual?

Ouvimos por aí sobre um tal trabalho sério que não pode parar. Mas vem-nos a pergunta que não quer calar, que trabalho sério seria esse? Sei lá... Talvez se refiram às inúmeras contratações de pessoal somente nesta época, ou então se refiram aos caminhões pertencentes ao município que prestam serviço somente a um particular, promovendo um aterro, ou até mesmo sobre os concursos públicos realizados, mas que, em vez de nomear os aprovados, houve foi contratação temporária de funcionários, ou sobre as perseguições, ou, quiçá, sobre quiosques concedidos à pessoas abastadas, em vez de serem concedidos à pessoas que realmente precisam. Eis alguns dos trabalhos "sérios" realizados.

Aliás, esse transtorno de contratação compulsiva por parte do prefeito, lhe rendeu foi um processo por improbidade administrativa. Vejam as palavras do juiz da nossa comarca em seu relatório: "Alega o zeloso representante ministerial que o demandado encetou certame público que redundou em verdadeiro estelionato, pois o administrador ao invés de nomear os candidatos aprovados no certame estaria ocupando as vagas previstas no edital do concurso mediante a contratação de aproximadamente 82 (oitenta e duas) pessoas, na qualidade de contratados temporariamente para as funções cujos cargos deveriam ser preenchidos por candidatos aprovados no referido certame". Foi pedida a lista de aprovados ao prefeito para que as vagas fossem reservadas, mas sabem qual foi a resposta dele? Disse ele que o computador em que estavam armazenadas as informações tinha passado por problemas técnicos e os dados tinham sido perdidos. Essa foi boa, não? O problema é que esse transtorno de contratação compulsiva se acentuou ainda mais nos últimos tempos, pois o município não conta com os serviços médicos prestados por um psicólogo, bem como por um psiquiatra. 

Mas pensando bem, o que seria mais cômodo, contratar temporariamente pessoas e tê-las, ainda que forçosamente, como aliadas ou empossar as pessoas concursadas e dar-lhes independência para decidir livremente sobre sua intenção de voto? Fica a questão...

Em relação ao aterro que está sendo realizado, o prefeito pode até sofrer mais um processo por improbidade administrativa por infringir o princípio da impessoalidade. Os bens públicos não podem ser usados exclusivamente para satisfazer interesses particulares em detrimento do interesse público. Acho que ele não ouve os conselhos de sua assessoria jurídica ou, simplesmente, ela deixa a desejar...

Não bastassem tais trabalhos sérios, ainda divulgam uma música sobre os "doutorezinhos". Não lembro muito bem, mas é mais ou menos assim: "...não vamos deixar, não vamos deixar, os "dotozinhos" tão doidinhos pra mamar... mamamos tanto e ainda vamos continuar...". Esse clássico da música eleitoreira, que expõe com clareza as verdadeiras intenções, compõe seu acervo musical, juntamente com outros clássicos, como "mamar embaixo do burro", dentre outros. Talvez um dia tais clássicos sejam indicados para receberem o Grammy Latino. 

Não vamos deixar, não vamos deixar... ♫♫♫♫