quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Fenômeno transformativo quarentista...


Durante o período eleitoral nos deparamos com alguns fenômenos estranhos, por sinal inexplicáveis, que geraram muita perplexidade, eu mesmo ainda me encontro atônito. Mas hodiernamente o que está chamando muito a atenção é um outro fenômeno, que chamo de fenômeno transformativo quarentista. Mas em que consiste esse troço? É o seguinte, algumas pessoas que, antes do resultado eleitoral, lutavam a favor do Azul com todas as forças estão afirmando agora que votaram no 40. Algumas pessoas que antes não tinham colocado bandeiras do 40 em suas casas agora passaram a colocar. É verdade, é o que está ocorrendo por aí. 

Sinceramente, não sei a pretensão dessas pessoas. Mas de qualquer forma, comemoremos, pois agora todos são 40.


3 comentários:

Anônimo disse...

Sabe o que é isso Dr.Pinguelas? Gente fraca, hipócrita, egoista, que não pensa no município, apenas no seu interesse próprio. Alguma coisa está atrás de ganhar, com certeza.

ANÍBAL NUNES disse...


ATÉ A NATUREZA CONTRIBUIU
Nunca tinha visto nada tão impressionante. Uma praça lotada de guerreiros vestidos de amarelo, da cabeça aos pés, com bandeiras esvoaçantes que bailavam com a força do vento e de mãos esticadas para o alto. Na outra mão aberta, polegar dobrado indicava um quarenta agitado, esperançoso e feliz. No pátio da Igreja de Nossa Senhora da Saúde, aquele quatro de outubro parecia infinito. A plateia aguardava ansiosa a chegada de sua estrela maior, José Gerson da Silva e de seu companheiro Jeovane. No outro lado da rua, uma multidão caminhava gritando “Já ganhou!” A praça não parava de receber “amarelos”, loiros, morenos, índios, mulatos, brancos e muitos azuis indecisos e arrependidos. Quando a multidão que passeava chegou, a praça já estava lotada, parecendo um gigantesco campo de girassóis acenando para um lado e para o outro, expelindo um dourado sensacional. Até a natureza contribui com a brilhante festa de encerramento da campanha dos amarelos. O sol que se escondia por entre as serras que circundam Tacaratu, refletia nas flores da frondosa Caraibeira que resolveu amarelar naquela momento. As flores amarelas lançadas pelo vento do entardecer, douraram o chão da praça.
De repente, as estrelas maiores da festa começam a descer a ladeira arrastando uma eufórica multidão aguardada por outra que já lotava a praça. E todos cantavam entoados numa só voz: “eu quero Gerson, eu quero já...” A praça gigantesca se tornou pequena para aqueles milhares de seguidores do homem humilde que abraçou e foi abraçado por todos os seus irmãos de Tacaratu, Caraibeiras, sítios, povoados e tribos. José Gerson da Silva estava prestes a vencer as eleições numa luta desigual do tostão contra o milhão. Estava prestes a vencer longos anos de uma gestão que abandonara as classes menos favorecidas de pobres, sertanejos e índios.
Dia 7 de outubro, domingo, a eleição foi enfeitada de amarelo pelas caraibeiras e pelas blusas de mesma tonalidade de todos aqueles que resolveram mudar a história política de Tacaratu. Mãos abertas, polegar dobrado, acenavam cumprimentando e convidando para o lado de cá, pois, como diz a música: “Do lado de lá a coisa tá feia...” E ficou feia mesmo. Copiaram, imitaram, perseguiram, agrediram, maltrataram, feriram, humilharam, mas não conseguiram barrar e descobrir a fórmula inovadora de fazer campanha sem dinheiro, sem tijolos, sem cestas básicas e cimento. Não conseguiram comprar o desejo de mudança dos nossos irmãos amarelos. Não conseguiram conquistar os corações da nação amarela que transformou a política de Tacaratu. Nossos candidatos venceram as eleições, derrubaram barreiras, ultrapassaram limites impostos e jogaram por terra o orgulho e a ganância dos poderosos que humilharam a população por longos anos. A “mundiça” que eles apelidaram, não se vendeu fácil nem loteou o seu coração. Parecia que estava anestesiada pelo 40. Havia entre os humildes um desejo irremediável de transformação. O povo queria a vitória. Muita gente não acreditava mas, continuamos sacodindo as massas, agitando os corações e mentes de todos para que acreditassem na mudança. Vencemos! Aliás, a população venceu. O povo sofrido foi vitorioso e vai ter um governo diferente, um governo do povo e para o povo. Um cidadão que veio de raízes pobres, que cresceu e nunca deixou de ser humilde. Um homem que sabe, sobretudo, respeitar a todos sem distinção. Um guerreiro nato que vai ajudar a transformar todo o município num dos mais prósperos do sertão pernambucano. Parabéns, Gerson! Parabéns Jeovane! Parabéns vereadores eleitos do 40! Parabéns, Tacaratu!
Aníbal Alves Nunes – Coordenador Geral da Campanha


Anônimo disse...

Estou triste Dr. Pinguelas. Porque não está postando meus comentários? Não estou falando nome de ninguém, nem denegrindo imagem de ninguém. Ou será que a carapuça serviu pra você?
Vamos falar sobre a corja de ladrões de Tacaratu, que apoiaram Gerson e que anseiam por cargos de confiança. Vamos falar nos secretários da atual gestão, que usam os carros como se fossem seus, pra fazer feiras, compras de máquina de lavar, ou tomar cachaça pelos bares, mas anseiam permanecer na função, mamando.

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